As vantagens da empregabilidade inclusiva

As vantagens da empregabilidade inclusiva

Neste encontro, que decorreu em formato digital, Cascais apresentou um estudo, promovido pela Comissão Para a Pessoa Com Deficiência do Concelho de Cascais. 

 

Estudo revela vantagens da empregabilidade inclusiva e aponta barreiras por derrubar


“Não há inclusão sem emprego”, disse o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras na cerimónia de abertura da Conferência sobre a Empregabilidade Inclusiva, que assinalou o Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência e Incapacidade.

Neste encontro, que decorreu em formato digital, Cascais apresentou um estudo, promovido pela Comissão Para a Pessoa Com Deficiência do Concelho de Cascais. Este estudo revela que há 700 mil Pessoas com Deficiência e Incapacidade (PCDI) em Portugal, mas que, a trabalhar são só 0,55% do total das pessoas empregadas em empresas com menos de 10 empregados.

O estudo revela ainda que essa realidade do mercado de trabalho para PCDI é contraditório com o facto de, do ponto de vista económico, a contratação de PCDI resultar em inúmeras vantagens como: “menos absentismo, menor rotatividade de funcionários, maior retorno sobre os investimentos em treino e desenvolvimento, ambiente de trabalho mais positivo no geral, aumento de produtividade, mais inovação, aumenta a participação de mercado, valor para o acionista e desempenho empresarial”.

Na sessão de abertura Carlos Carreiras anunciaria ainda que o edifício do Relógio, que sofreu obras de requalificação, vai ter uma galeria de arte, uma parte destinada à arte criada por pessoas com deficiência. O autarca destacaria também a entrada em funcionamento do CRID, cumprindo aquilo que era uma das suas preocupações, garantir às famílias que as Pessoas Com Deficiência e Incapacidade e com menor grau de autonomia, nunca vão ser abandonados já que há já em funcionamento uma instituição que os acolherá na falta de apoio familiar e a excelência do trabalho da Cercica.

A conferência, que daria lugar ao debate depois da apresentação do Estudo, teve a moderação de Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, e contou também com a participação de Rosa Neto, Presidente da Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais, de Cristina Figueiredo, coordenadora do Grupo de Qualificação e Empregabilidade da CPD, Lúcia Canha, da Faculdade de Medicina e Faculdade de Motricidade Humana/Universidade de Lisboa, Mariana Ribeiro Ferreira e do vice-presidente da Grace, António Paraíso Nunes.HC/LB/CMC.