A construir cada vez mais uma Cidade Amiga das Crianças
Encontro proporcionou o balanço do 1.º ciclo do Plano de Ação Local (19/22) e definiu nova estratégia para 23/26.
Ao aderir formalmente, em 2015, ao programa Cidade Amiga das Crianças, promovido pela UNICEF, Cascais afirmou o seu compromisso em respeitar e implementar nas políticas locais a Convenção dos Direitos das Crianças, para a melhoria da qualidade de vida das suas crianças e jovens.
Nesse sentido, em 2017, constituiu um Mecanismo de Coordenação (com 56 elementos, 28 unidades orgânicas da autarquia e 12 entidades locais) responsável por delinear e acompanhar o desenvolvimento de um Plano de Ação Local a quatro anos, assente em 85 medidas relativas a seis áreas: Capacitação dos profissionais, stakeholders e comunidade; Governança, participação, comunicação; Família, saúde e educação; Cultura, desporto, tempos livres, lazer; Segurança, mobilidade e acessibilidade; Ambiente, energia e sustentabilidade.
Reconhecendo que é na intervenção local que se observa o maior impacto na vida das crianças e jovens, foram realizadas ações de sensibilização e capacitação sobre os direitos da Criança, para crianças e jovens, técnicos, dirigentes e decisores políticos da câmara municipal de cascais e de outras entidades.
Esta sexta-feira, no IV Fórum para os Direitos das Crianças e Jovens, que decorreu no Centro Cultural de Cascais, as entidades que compõem o Mecanismo de Coordenação reuniram-se para partilhar informação recolhida através de questionários - a crianças e jovens, famílias, entidades locais, executivo e dirigentes e ao próprio Mecanismo de Coordenação - workshops, indicadores estatísticos e indicadores da UNICEF, e definiu o plano para o novo ciclo (2023/2026) que terá como base salvaguardar o: Direito à Não-discriminação, Direito à Participação, Direito a acesso a Serviços de Qualidade, Direito à Proteção Direito à Vida Familiar, Lazer e Brincar.
“Há uma linha comum que detetámos como desafios mais emergentes. Bullying, mobilidade, segurança, salvaguarda dos direitos e do acesso aos serviços. É bom perceber que a nossa estratégia vem responder precisamente a estas necessidades. O nosso diagnóstico corresponde precisamente aquilo que é a voz dos munícipes de Cascais”, terminou Carla Semedo, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.