Está no ADN de Cascais acolher refugiados oriundos de várias partes do globo. Mais recentemente, o concelho tem recebido ucranianos que por cá procuram um porto de abrigo e segurança. De forma a assinalar o Dia Mundial do Refugiado e em mais uma ação de solidariedade, a autarquia, a Helpo (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento) e a Fundação Galp entregaram, no Parque Quinta da Alagoa, 64 cabazes alimentares a 162 pessoas - de 52 famílias -, que residem no concelho e provêm da Ucrânia, Síria e Afegão.
“Em Cascais não temos refugiados, desde o princípio sempre os tratámos como convidados, é nossa obrigação acolhê-los”, afirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na ocasião, aproveitando para visitar a exposição “Escola do Caminho Longo”, desenvolvida pela Helpo, e que resulta da viagem que a escritora Maria João Venâncio e o fotógrafo Luís Godinho realizaram ao norte de Moçambique, em julho de 2021, para conhecer a dramática realidade dos mais de 1 milhão de deslocados, metade dos quais são crianças, que fugiram dos ataques armados em Cabo Delgado.
Recorde-se que, ao longo de todo o ano, o município de Cascais desenvolve ações e iniciativas para ajudar na integração e inclusão social de todos aqueles que chegam ao concelho. Saiba mais sobre estas iniciativas AQUI.
O Dia Mundial do Refugiado, que se celebra anualmente a 20 de junho, foi designado pelas Nações Unidas para homenagear a força e a coragem das pessoas refugiadas em todo o mundo, que se viram forçadas a deixar o seu país de origem devido a conflitos ou perseguições.